Palestrante: Prof.ª Dra. Luciana M. Brito (UFRRJ)

Data: 11/06/2024
Horário:
10h00

Lates 2 Lattes

Título: Aplicação da nanotecnologia no tratamento de doenças tropicais negligenciadas cutâneas

Resumo: As doenças tropicais negligenciadas cutâneas (DTNs cutâneas) englobam uma variedade de condições dermatológicas que afetam principalmente populações em regiões tropicais e subtropicais, muitas vezes em países em desenvolvimento. Algumas das principais DTNs cutâneas incluem: Úlcera de Buruli, Leishmaniose cutânea, Leishmaniose dérmica pós-calazar, Hanseníase, Filariose linfática, Micetoma, Oncocercose, Escabiose e outras parasitoses cutâneas. Essas doenças são muitas vezes negligenciadas em termos de pesquisa, financiamento e acesso a cuidados de saúde, o que pode resultar em impactos significativos na qualidade de vida das populações afetadas. A nanotecnologia emergiu como uma ferramenta promissora no tratamento de DTNs cutâneas, oferecendo abordagens inovadoras e eficazes para lidar com condições como leishmaniose cutânea, úlceras de pele e outras afecções dermatológicas subtratadas. Uma aplicação crucial da nanotecnologia é na formulação de medicamentos. Com ela, os fármacos podem ser encapsulados em nanopartículas, permitindo a liberação controlada e direcionada do medicamento na pele afetada. Isso melhora a eficácia do tratamento, reduzindo os efeitos colaterais e aumentando a adesão do paciente ao regime terapêutico. Além disso, a nanotecnologia facilita a entrega transdérmica de medicamentos, permitindo que substâncias ativas atravessem a barreira cutânea de forma mais eficiente. Isso é especialmente importante em doenças onde a penetração dos medicamentos na pele é desafiadora. Outra aplicação é o desenvolvimento de dispositivos biomédicos nanotecnológicos, como curativos inteligentes que monitoram o ambiente da ferida e liberam agentes terapêuticos conforme necessário, promovendo a cicatrização. Em suma, a nanotecnologia representa uma esperança significativa no tratamento das DTNs cutâneas, oferecendo soluções inovadoras que melhoram a eficácia terapêutica e a qualidade de vida dos pacientes.

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Estão abertas as inscrições para o curso de Capacitação em Polímeros 2024.

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24 10 IMA JornadaMicroplasticosPalestranteMarina noticiaPalestrante: Marina da S. Sacramento

Lates 2 Lattes

Horário: 14:30h
Data: 25/10/2023

Título: Avaliação de microplástico por FTIR

Resumo: Vários estudos não utilizam nenhuma metodologia e sim, técnicas de caracterização aplicada para identificação dos materiais plásticos. A espectroscópica de infravermelho com transformada de Fourier, o (FTIR), é uma caracterização usualmente aplicada para determinar números de partículas, composições químicas e classificação do polímero que foi o gerador do produto plástico. Essa caracterização funciona com base na interação dos componentes dos microplásticos com a radiação infravermelha, que é absorvida de maneira única devido às vibrações moleculares características dos grupos funcionais dos constituintes dos produtos plásticos. A espectroscopia por FTIR não é destrutiva, e é relativamente rápida, tornando-a uma caracterização eficaz para pesquisas científicas em microplásticos. E, ao avaliar esse espectro, é possível identificar de forma precisa quais polímeros estão presentes nos microplásticos, como polietileno, polipropileno, poliestireno, entre outros. Em resumo, a espectroscopia infravermelha por transformada de Fourier desempenha um papel crucial na detecção, identificação e caracterização de microplásticos, permitindo a compreensão do impacto no ecossistema que os materiais plásticos resultam e consequentemente sua influência na saúde humana, através da cadeia alimentar.

Confira AQUI a programação completa da 2ª Jornada em Microplásticos. 

24 10 IMA JornadaMicroplasticosPalestranteMarianaBruno noticiaPalestrante: Drª Mariana Bruno (Portugal)

Lates 2 Lattes

Horário: às 14:00h

Data: 25/10/2023

Título: Caracterização de microplásticos: Entendendo o desafio

Resumo: A caracterização de microplásticos é uma área crucial da pesquisa ambiental que busca entender a composição, origem e impacto desses pequenos fragmentos de plástico no meio ambiente. Para realizar essa caracterização, uma variedade de técnicas analíticas é empregada, cada uma fornecendo informações específicas sobre os microplásticos. Algumas das principais técnicas de caracterização incluem a espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR), a espectroscopia Raman, a microscopia eletrônica de varredura (SEM), a microscopia óptica (MO), a ressonância magnética nuclear (RMN) e a análise termogravimétrica (DSC).

O FTIR e a espectroscopia Raman são técnicas de espectroscopia vibracional que permitem a identificação de microplásticos com base em suas assinaturas espectrais únicas. O FTIR é particularmente útil para a determinação da composição química dos polímeros, enquanto a espectroscopia Raman oferece informações sobre as ligações químicas presentes nos microplásticos.

A microscopia eletrônica de varredura (SEM) e a microscopia óptica (MO) são técnicas de imagem que permitem a observação da morfologia e das características superficiais dos microplásticos. O SEM oferece imagens de alta resolução, revelando detalhes sobre o tamanho e a forma dos microplásticos, enquanto a MO é uma ferramenta mais acessível para uma triagem inicial.

A ressonância magnética nuclear (RMN) é uma técnica poderosa que fornece informações sobre a estrutura molecular e a composição química dos microplásticos, particularmente aqueles que contêm núcleos atômicos com propriedades magnéticas, como hidrogênio e carbono.

A calorimetria diferencial de varredura (DSC) envolve o estudo das propriedades térmicas dos microplásticos. Isso pode ser útil para avaliar a sua pureza e a presença de aditivos.

Essas técnicas, em conjunto, oferecem uma caracterização abrangente dos microplásticos, permitindo a identificação dos tipos de polímeros, a avaliação da morfologia, a determinação da composição química e a análise de propriedades térmicas. Com essa informação, os pesquisadores podem rastrear a origem dos microplásticos, avaliar seus impactos no ambiente e desenvolver estratégias para reduzir sua presença e

Confira AQUI a programação completa da 2ª Jornada em Microplásticos. 

24 10 IMA JornadaMicroplasticosPalestranteGustavo noticiaPalestrante: Gustavo R. Martins

Lates 2 Lattes

Horário: 15:00h
Data: 25/10/2023

Título: O que são nanoplásticos e como eles se comportam nos oceanos

Resumo: Os nanoplásticos são partículas poliméricas com dimensões de 1000 nm ou menos, com formação seguindo processos similares aos dos microplásticos, sendo gerados por erosão natural ou processos físicos, químicos e biológicos. A preocupação com os nanoplásticos reside na sua capacidade de permanecer no ambiente devido ao seu tamanho nanométrico e suas características físico-químicas. Essas partículas apresentam características únicas, como a adsorção e translado de poluentes, aumentando sua exposição e impactos ambientais. A poluição conjugada, onde nanoplásticos agem como vetores para poluentes, destaca-se como um problema significativo. Para mitigar essa ameaça emergente, propõem-se redução do uso de plásticos descartáveis, melhoria no tratamento de águas residuais e implementação de práticas eficientes de gestão de resíduos. Pesquisas exploram métodos para a remoção de nanoplásticos da água usando a nanotecnologia, porém a compreensão e monitoramento contínuos são cruciais, enquanto esforços são direcionados à reeducação, reciclagem e redução da produção e consumo de plásticos descartáveis.

Confira AQUI a programação completa da 2ª Jornada em Microplásticos. 

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IMA – Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano
Universidade Federal do Rio de Janeiro
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